Sacred 2: Fallen Angel
A Ascaron conseguiu colmatar a ausência de um jogo que enchesse as medidas dos fãs de Diablo com Sacred. Um hack 'n' Slash modesto tecnicamente - mas já não o era Diablo 2? - mas que tinha um grande mapa, muitos inimigos, e alguns locais bem agradáveis.
Praticamente sem mais precisões, a press release não continha nada de concreto, sabe-se apenas que a sua sequela está em produção. Será ainda em 2D? Será só para PC? Será que Duke Nukem Forever já mudou hoje de motor?
Enquanto os fãs de Diablo têm finalmente algo de qualidade onde fincar o dente - Titan Quest -, a Ascaron vai continuando o seu trabalho em Sacred 2: Fallen Angel. Este hack'n'slash foi muito bem recebido, e logo as expectativas para a sequela são elevadas.
E eles não vão fazer por menos, pois abandonam a visão isométrica, em favor de um verdadeiro motor 3D. O menos que podemos afirmar é que as coisas parecem bem simpáticas, e se mantiverem/melhorarem a jogabilidade de Sacred, qualquer dia já ninguém se lembra de Diablo. A Ascaron trabalha discretamente em Sacred 2: Fallen Angel, sequela para o bem recebido clone de Diablo 2.
Aos poucos, o jogo vai saindo da penumbra, já se sabendo que deixará as duas dimensões do original, para passar à 3D completa. Mas tirando as novas imagens e a longínqua data de lançamento prevista - primeiro trimestre de 2008 -, pouco mais se sabe.Sacred 2: Fallen Angel faz parte desse raro nicho, os jogos que gostamos de apelidar simplesmente de clones de Diablo.
A Ascaron está definitivamente a levar o seu tempo na produção desta sequela, e ainda bem que assim o é. A passagem dos gráficos 2D para as três dimensões pode ser vista hoje em mais este grupo de novas imagens. O lançamento previsto ainda está muito distante: início de 2008.Se o vosso sonho sempre foi ter um hack & slash onde poderiam encarnar uma guerreira com muito pouca roupa, com pinturas faciais que revelam ser uma fã dos KISS, e que anda com neons presos à cintura, então este é o jogo por que tanto esperaram.
Sequela de um bem recebido título que veio tentar colmatar a falta de clones de Diablo, Sacred 2 vai arriscar a passagem da série à 3D. Esperemos que tenha sucesso.No início do jogo, somos convidados a optar pelo lado da Luz ou das Trevas, levando-nos a duas campanhas distintas. Vamos encontrar assim diferentes missões e reacções das personagens com que nos cruzamos. Podemos inclusive contratar mercenários para nos acompanhar nos combates.Inicialmente parecia ser um exclusivo PC, mas foi recentemente revelado que Sacred 2 vai igualmente aparecer na nova consola da Microsoft. E fá-lo de forma bem diferente do primeiro jogo, passando para a 3D completa.
Cada uma das seis personagens deverá ter direito a uma campanha que chega às 30 horas, sendo que quatro destas podem optar pelo caminho do Bem ou do Mal. Temos ainda cerca de 650 missões secundárias, número impressionante.
A sequela está em preparação há uns quantos anos, e a firma alemã ainda tem muito para fazer até lançar o jogo no início de 2008. Para além do PC, também a Xbox 360 vai receber esta obra. Com seis personagens jogáveis, trinta horas de jogo e 650 missões secundárias prometidas, a duração de vida deverá ser fenomenal.
Acção em nome das trevas ou da luz?
O nome de Diablo continua a manter-se como referência para os jogadores, sendo o jogo que define a própria experiência de hack & slash. Apesar da qualidade da obra da Blizzard, poucos conseguiram seguir a mesma veia, e os vários clones saíram no geral redundantes.
Em 2004 surge a surpresa pelas mãos dos alemães da Ascaron, na forma de Sacred. Tão inesperado como competente, este jogo foi bem recebido, ganhando uma expansão um ano mais tarde. As várias ideias que ficaram de fora deverão agora ser incorporadas na sequela, Sacred 2: Fallen Angel, prevista para 2008 em PC e Xbox 360.
O lado das trevas ou da luz?
São seis as personagens que estarão em Sacred 2. A Ascaron vai revelando-as a conta-gotas no site oficial, mas já pudemos descortinar quais devem ser as finais. Vamos rapidamente observá-las.
Seraphim
Regressa do primeiro jogo, esta guerreira. Perita no combate corpo-a-corpo e exímia com armas, é voltada para o lado do bem.
Shadow Warrior
Perito em diversos tipos de combate, e como ando metido com forças do submundo, pode por vezes invocar alguns dos seus ex-companheiros.
Inquisitor
Uma figura sombria, com os seus mantos. Utiliza magia negra e possui algumas técnicas de combate pouco leais.
High Elf
Esta guerreira é versada em três disciplinas de artes mágicas. Algumas destas magias podem ser utilizadas em conjunto com ataques físicos.
Dryad
Adepta de combate à distância, e domina a magia da natureza.
Temple Guardian
Um guardião com toque de ciborgue, capaz de alterar a sua cabeça e braço. Muito perigoso em combate aproximado, e domina a T-Energy, que utiliza para mudar o ambiente.
A Ascaron diz ter introduzido no jogo um complexo e inovador sistema de emoções que combina as animações das personagens com expressões faciais. Ainda não se sabe se isso se resume a uns sorrisos e franzir de sobrancelhas, mas ficámos curiosos sobre a valia estética deste sistema.No começo do jogo vamos poder escolher entre duas vias, a da luz ou das trevas. Isto significa que ou optamos por trazer paz a Ancaria, ou lutar pelo poder absoluto. Consoante a escolha, o desenrolar da aventura vai ser distinto, influenciando as missões e o comportamento dos NPCs. Vamos ainda poder escolher uma de seis divindades, com cada qual a nos providenciar com uma diferente arte de combate.
Durante a aventura andamos muito tempo sozinho, mas ocasionalmente seremos acompanhados tanto por uns lacaios que ficaram por vias de uma missão bem sucedida, ou mesmo contratando mercenários quando acharmos tal necessário.
O mundo enorme e de grande liberdade de Sacred volta aqui a estar em destaque, mas desta vez todo ele em 3D, e a Ascaron diz que sem pausas para carregamentos. É esse um dos motivos porque decidiram criar o seu próprio motor de jogo, já que nenhum dos motores de topo se adaptava ao que pretendiam de Sacred 2.
Com esta liberdade, os jogadores vão poder optar por seguir em linha recta pelas missões principais, perder tempo a explorar o mapa e os belos cenários, ou optar por outras distracções. Coisas como missões secundárias e mini-histórias que não são obrigatórias de cumprir. A escolha da personagem, do alinhamento e da divindade implicam diferentes missões. Apesar da linearidade da história dominante, o facto de optarmos pelas trevas ou pela luz coloca-nos em posições antagónicas, culminando em finais bem distintos.
Para além da campanha, vamos ainda rever o multiplayer online ou em rede local, com diversos modos de jogo, como a própria história, arena PvE ou arena PvP.
A Ascaron ainda tem praticamente um ano de trabalho pela frente em Sacred 2: Fallen Angel. E se o foco do jogo se mantém o mesmo que o seu antecessor, agora a carga é maior, visto não existir efeito surpresa, e os fãs esperarem um título de muita qualidade. É bem possível que tal venha a acontecer, pelo que já tem sido mostrado do jogo.